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3 x de R$25,00 sem juros | Total R$75,00 | |
4 x de R$21,00 | Total R$83,99 | |
5 x de R$16,89 | Total R$84,44 | |
6 x de R$14,15 | Total R$84,88 | |
7 x de R$12,15 | Total R$85,04 | |
8 x de R$10,68 | Total R$85,48 | |
9 x de R$9,56 | Total R$86,02 | |
10 x de R$8,63 | Total R$86,33 | |
11 x de R$7,89 | Total R$86,75 | |
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Em Cora Coralina estão as raízes de todos nós. Sua poesia constrói-se na tradição que vem dos tempos passados em busca da afirmação futura. Seu Vintém de Cobre é ouro.
Quase memórias, ou meias confissões como a autora prefere, Vintém de cobre reúne poemas ricos de experiência humana, escritos em tom simples e comunicativo, no lirismo quase de toada sertaneja, peculiar a Cora Coralina. Chamados de vintém de cobre, por malícia, são na realidade puras e autênticas moedas de ouro.
A obra de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas (1889-1985), nome de batismo da autora, é um dos marcos recentes de nossa literatura.
Nascida em Goiás, em 1889, Cora teve uma trajetória literária peculiar. Embora escrevesse desde moça, tinha 76 anos quando seu primeiro livro foi publicado, e quase noventa quando sua obra chegou às mãos de Carlos Drummond de Andrade, responsável por sua apresentação ao mercado nacional. Desde então, sua literatura vem conquistando crítica e público.
Cora Coralina não se filiou a nenhuma corrente literária. Com um estilo pessoal, foi poeta e uma grande contadora de histórias e coisas de sua terra. O cotidiano, os causos, a velha Goiás, as inquietações humanas são temas constantes em sua obra, considerada por vários autores um registro histórico-social do século XX.